terça-feira, 15 de novembro de 2011




Perdi.
Me perdi em algum lugar e não há como voltar.
De repente...e de repente quando tudo pareceu estremecer por dentro,
como um vulcão em furia, gritei.
E todas as montanhas e campos e aves no céu puderam me ouvir.
Era um grito de chama, de lágrimas, e de renascimento, embora de dor.
Fracasso, medo e um misto de nostalgia.
Voei.
E o bater de asas soavam uma canção de ontem. O infinito entrou em mim e corrompeu todas as resistencias.
Fugi.
Por uma estradela cheia de flores de um outono triste. As pernas corriam como que fugindo de uma próxima estação, sem me dar conta que a próxima estação estaria a frente. Eu então, corria a seu encontro.
Enfrentei.
Tive que enfrentá-la, conhece-la...
e por isso, algo que até então trazia-me um receio carregado de certo pavor, trouxe-me pois, boas perspectivas, de certa forma, grandes conquistas e certamente novos medos a enfrentar.
Tudo bem. Aprendi a voar.

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