sábado, 28 de maio de 2011


"Deixe de colocar sua felicidade na mão dos outros. Comece um caso de amor consigo mesmo." (Martha Medeiros)

Ninguém é obrigado a corresponder expectativas alheias... Não existe gente perfeita como costumam idealizar nas paixões. Prefiro mostrar logo como sou... E nunca serei a mesma, mas certos valores continuarão. Não vou discordar quando alguém me diz que eu não valho a pena. Se esse alguém trocar a paixão pelo amor, saberá que eu valho...

[baseado em "Eu não valho a pena" de Brena Braz]

"Um dia talvez você entenda o quanto a sua distração me dói, o quanto esse seu silêncio me rasga." (Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 23 de maio de 2011



"Quero,ali na fronteira
Do Tato e do Tempo,
Estar nua no vazio,
Para que Deus me assalte o salto
O salto além do sentimento.
Porém, depois dali, só me conduz
Quem viaja nos braços do ano-luz..." - (Tom Zé)

"Que a estrada se abra à sua frente, / Que o vento sopre levemente às suas costas / Que o sol brilhe morno e suave em sua face, / Que a chuva caia de mansinho em seus campos... / E, até que nos encontremos de novo, / Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos. " - Prece Irlandesa

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bom é ter amigo em dias tristes


Vem aqui, chega mais perto que eu te abraço e faço essa dor ficar mais fácil de levar...
Vamos dividir o choro, compartilhar o riso. Vem...
Senta aqui, deixa eu te carinhar e te fazer dormir
Zelar teu sono como anjo faz
Te observar sonhar e cuidar pra que ninguém te atrapalhe o descanso
Em dias tristes assim, precisamos de amigos que nos amem incondicionalmente e por isso eu estou aqui.

O dia de ser feliz é agora.


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
Fernando Pessoa

Se eu te pudesse dizer
O que nunca te direi,
Tu terias que entender
Aquilo que nem eu sei.
Fernando Pessoa

"Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!" - Seneca (orador romano)

domingo, 15 de maio de 2011


"Não é raro, tropeço e caio. Às vezes, tombo feio de ralar o coração. Claro que dói, mas tem uma coisa: a minha fé continua em pé. Tudo que é verdadeiro, volta."

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 12 de maio de 2011

NINGUÉM MAIS NAMORA AS DEUSAS

MULHERES

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!
Arnaldo Jabor

quarta-feira, 11 de maio de 2011


Vamos, deixe suas cores explodirem...!!
firework- K.P.



eh lindo!

eu amo



A Metodologia Freudiana

A psicanálise é um método de tratamento para perturbações ou distúrbios nervosos ou psíquicos, ou seja, provenientes da psique; bastante diferente da hipnose ou do método catártico. A terapêutica pela catarse hipnótica deu excelentes resultados, não obstante as inevitáveis relações que se estabeleciam entre médico e paciente. Posteriores investigações levaram Freud a modificar essa técnica, substituindo a hipnose por um método de livre associação de idéias (psicanálise).

O método psicanalítico de Sigmund Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente.

O psicanalista deveria "quebrar" os vínculos, os tratos que fazemos ao nos comunicarmos uns com os outros. Ele não poderia ficar sentado ouvindo e compreendendo apenas aquilo que o seu paciente queria dizer conscientemente, mas perceber as entrelinhas daquilo que ele o diz. É o que se chama de quebra do acordo consensual. Há uma ruptura de campo, pois o analista não se restringe somente aos assuntos específicos, e sim ao todo, ao sentido geral.

Freud sempre achou que existia um certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual. Freud vai mostrar que estas necessidades vêm à tona disfarçadas de várias maneiras, e nós muitas vezes nem vamos ter consciência desses desejos, de tão reprimidos que estão.

Freud ainda supõe, contrariando aqueles que dizem que a sexualidade só surge no início da puberdade, que existe uma sexualidade infantil, o que era um absurdo para a época. E muitos de nossos desejos sexuais foram reprimidos quando éramos crianças. Estes desejos e instintos, sensibilidade sensitiva que todos nós temos, são a parte inconsciente de nossa mente chamada id. É onde armazenamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas. "Princípio do prazer" é esta parte que existe em cada um de nós. Mas existe uma função reguladora deste "princípio do prazer", que atua como uma censura ante aos nossos desejos, que é chamada de ego. Precisamos desta função reguladora para nos adaptarmos ao meio em que vivemos. Nós mesmos começamos a reprimir nossos próprios desejos, já que percebemos que não vamos poder realizar tudo o que quisermos. Vivemos em uma sociedade que é regida por leis morais, as quais tomamos consciência desde pequenos, quando somos educados. A consciência do que podemos ou não fazer, segundo as regras da sociedade em que vivemos é a parte da nossa mente denominada superego (princípio da realidade). O ego, vai se apresentar como o regulador entre o id e o superego, para que possamos conciliar nossos desejos com o que podemos moralmente fazer. O paciente neurótico nada mais é do que uma pessoa que despende energia demais na tentativa de banir de seu consciente tudo aquilo que o incomoda (reprimir), por ser moralmente inaceitável.

A psicanálise se apoia sobre três pilares: a censura, o conteúdo psíquico dos instintos sexuais e o mecanismo de transferência. A censura é representada pelo superego, que inibe os instintos inconscientes para que eles não sejam exteriorizados. Nem sempre isso ocorre, pode ser que eles burlem a censura, por um processo de disfarce, manifestando-se assim com sintomas neuróticos. Existem diversas formas de exteriorizarmos nossos instintos inconscientes: os atos falhos, que podem revelar os segredos mais íntimos e os sonhos. Os atos falhos são ações inconscientes que estão em nosso cotidiano; são coisas que dizemos ou fazemos que um dia tínhamos reprimido. Por exemplo: certo dia, um bispo foi visitar a família de um pastor, que era pai de umas meninas adoráveis e muito comportadas. Este bispo tinha o nariz enorme. O pastor pediu às suas filhas para que não comentassem sobre o nariz do bispo, pois geralmente as crianças começam a rir quando notam este tipo de coisa, já que o mecanismo de censura delas não está totalmente formado. Quando o bispo chegou, as meninas se esforçaram ao máximo para não rirem ou fazerem qualquer comentário a respeito do notável nariz, mas quando a irmã menor foi servir o café, disse:

- O senhor aceita um pouco de açúcar no nariz ?

Este é um exemplo de um ato falho, proveniente de uma reprimida vontade ou desejo. Outro meio de tornarmos conscientes nossos desejos mais ocultos é através dos sonhos. Nos sonhos, o nosso inconsciente (id) se comunica com o nosso consciente (ego) e revelamos o que não queremos admitir que desejamos, pelo fato da sociedade recriminar (principalmente os de caráter sexual).

Os instintos sexuais são os mais reprimidos , visto que a religião e a moral da sociedade concorrem para isso. Mas, é aí que o mecanismo de censura torna-se mais falho, permitindo assim que apareçam sintomas neuróticos. Explicando a sua teoria da sexualidade, Freud afirma que há sinais desta logo no início da vida extra uterina, constituindo a libido.

A libido envolve do nascimento à puberdade, períodos de gradativa diferenciação sexual. A primeira fase é chamada de período inicial, onde a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. A segunda fase, o período edipiano, que se caracteriza por uma fixação libidinal passageira entre os 4 e os 5 anos, também conhecida como "complexo de Édipo", pelo qual a libido, já dirigida aos objetos do mundo exterior, fixa a sua atenção no genitor do sexo oposto, num sentido evidentemente incestuoso. Por fim o período de latência, iniciado logo após a fase edipiana, só irá terminar com a puberdade, quando então a libido toma direção sexual definida.

Esses períodos ou fases são essenciais ao desenvolvimento do indivíduo, se ele as resolver bem será sadio, porém qualquer problema que porventura ele tiver em superá-las, certamente iniciará um processo de neurose.

Último dos pilares da psicanálise, a transferência, é também uma arma, um trunfo usado pelos psicanalistas para ajudar no tratamento do paciente. Naturalmente, o paciente irá transferir para o analista as suas pulsões, positivas ou negativas, criando vínculos entre eles. O tratamento psicológico deve, então, ser entendido como uma reeducação do adulto, ou seja, uma correção de sua educação enquanto criança.

Assim, Freud desenvolveu um método de tratamento que se pode igualar a uma "arqueologia da alma", onde o psicanalista busca trazer à luz as experiências traumáticas passadas que provocaram os distúrbios psíquicos do paciente, fazendo com que assim, ele encontre a cura.

terça-feira, 10 de maio de 2011


"O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?".

Caio Fernando Abreu

verdades



...não estou sob o palco de um grande teatro, por isso não quero fazer de conta! Ficar atuando, usando máscaras...fazendo de conta que vivo, fazendo de conta que não sinto ou inventando um sentimento pra viver.Isso faria com que me sentisse no picadeiro de um circo...
Não quero conviver com pessoas que nada sentem, e acabar fazendo de conta que também não sinto nada...acabaria me perdendo de mim mesma nessas mentiras.
Quero sentir e poder dizer o que sinto sem me preocupar tanto se isso vai ferir alguém. Não quero pensar que não posso ser eu mesma, que não posso sentir porque isso ofende alguém. É claro que o mínimo de cuidado devemos ter, até porque não vivemos sozinhos, porque até para se estar sozinho precisamos da existência do outro. O que quero dizer é que preciso dizer o que sinto, principalmente quando quero dizer o que sinto, o que penso e como sinto. Chega dessa porcaria hipócrita de se fazer tão moderninho, ou tão imune às aflições, tão inerte num mundo que te empurra o tempo todo pra baixo, mas que de certa forma te ensina a voar...te torna mais forte.
eu quero voar...desde que seja com os pés no chão. Isso é possível, sei que é.Sonhos são feitos de voôs e nem por isso deixam de ser reais.

Ivie

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. C F A

Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo. C.F.A.

sábado, 7 de maio de 2011

Onde Estará O Meu Amor Maria Bethânia

Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
onde estará o meu amor
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
onde estará o meu amor
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor?
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai te trazer
onde estará o meu amor

Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará
estou pensando em você
será que vela como eu
será que chama como eu
será que pergunta por mim
se a voz da noite responder
onde estou eu
onde está você
estamos cá dentro de nós
sós
onde estará o meu amor
se a voz da noite silenciar
raio de sol vai me levar
raio de sol vai lhe trazer

http://www.vagalume.com.br/maria-bethania/onde-estara-o-meu-amor.html#ixzz1Lgu6v6F7

=)

Tava aqui...pensando: precisava escrever algo hoje. E tinha tanto a dizer antes do login, mas de repente abri meu face e logo vi um comentário e deu uma saudadinha...rs
Pois bem..

...ele me fez rir. E isso me fez apaixonar. Um apaixonamento de leve, bem simples...nadinha atormentador.
Um encantamento que me permite sentir saudade e não ficar olhando para o telefone esperando tocar. Numa noite ai, de Lua cheia.
Acontece que as pessoas mais interessantes devem viver assim, livres, a fim de fazerem outras mil pessoas sorrirem como sorri. É isso que eu quero, que ele saia por ai, distribuindo beijinhos como faz, espalhando sorrisos...
É ele, poderoso! mighty...rs

e de tudo, ficou um carinho gigante que eu não entendo nem porque...mas me faz desejar tão bem!

quarta-feira, 4 de maio de 2011


Engraçado o que o tempo faz das pessoas, dos sentimentos e das emoções...

Um dia amamos tanto uma pessoa, ou pelo menos acreditamos que o nome para o que sentimos por ela é amor, e o tempo passa, as coisas mudam, os sentimentos se transformam e tudo que você sentia, já não existe de uma maneira tão absoluta que dá a impressão de que nunca existiu, nunca foi real.

Hoje eu olho para uma pessoa que tanto admirei, que tanto desejei e sinto vergonha por ter me apaixonado por alguém tão pequeno, tão mesquinho, tão fútil, tão criança e tãoooo cheio de máscaras!oO

Ex namorado é como roupa velha, aquela que a gente esquece que tem, que fica no fundo da gaveta e quando vai dar aquela faxinada no guarda-roupas, pega, estende de frente aos olhos, e só pensa na coragem que voce tinha pra sair com aquilo!

Amei? Não sei...verdadeiramente começo a acreditar que o amor de verdade, aquele sentimento altruísta, quase que divino nunca experimentei. O mais próximo que posso dizer que cheguei do amor, é quando me recordo do meu filho, e olhe lá...Falo assim porque o sentimento das mães sobre os filhos é tão carregado de projeção (culpa), de transferencia que não sei em que camada fica o amor, sabe? Esse amor esplêndido, capaz de vida e de morte, incomparável, transformador...

Enfim, é como se tudo que nutrimos por uma pessoa, fosse dividido em finas e em grossas camadas. Por exemplo:

Uma mãe para um filho, ou uma mulher para um homem:

Para a mulher o sentimento dela para com o homem, está revestido da grossa camada transferencial edípica, pela projeção também edípica (isso me irrita profundamente), e...onde é que fica o amor?

Sinceramente não sei...Mas começo a pensar que se existe mesmo, essa camada amor, é bem fininha! =)

Lembro que uma vez, numa aula de psicanálise, questionei quanto a isso a grand'mestre (Maria de Freud), eu disse::

- E o amor? Aquele amor que os poetas e os deuses referem? Não existe?

Ela:

- É transferencia. Só tem um outro nome.

Pai, mãe, irmão, namorado, marido e filhos...sentem algo que nem sabem de onde vem. Nem sabem desse codnome!

Acontece que, se o que une os seres humanos é chamado de transferencia, projeção, amor...está ficando cada vez mais escasso, ou transformando-se em algo tão frági que me faz sentir uma certa angustia...(??) nem sei o que sinto...¬¬

Como eu ia dizendo, por pequenos detalhes deixamos de amar (querer estar, transferenciar...projetar...foda-se) uma pessoa. E assim? E assim caminha a humanidade?

As pessoas, são sim, substituíveis?

O que sentimos não tem nada a ver com o que ouvimos dos livros de histórias românticas que nossas mães nos liam?

Aquele amor eterno e duradouro? Aquele sentimento que eu acreditava até esses dias que une meu pai e minha mãe nessa relação tão cheia de respeito...? Existe? Qual o nome?

O amor é passageiro?

O amor é irreal?

O amor é mesmo transferencia? Essa identificação idiota e inevitável e insistente que nos persegue?

O amor é filme! rs







ps: Talvez o único amor real, seja o que nos une a Deus, tô pensando agora. Se Ele existir mesmo (acredito muito), penso que pode ser que seja o único que experimenta e é capaz de nos possibilitar experimentar um amor tão puro como deve ser, como está escrito...

Amor que só faz o bem, que não deseja o mal e nem se alegra com o mal...etc etc etc...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Que roupa você veste, que anéis?
Por quem você se troca?
Que bicho feroz são seus cabelos
Que à noite você solta?
De que é que você brinca?
Que horas você volta?
Seu beijo nos meus olhos, seus pés
Que o chão sequer não tocam
A seda a roçar no quarto escuro
E a réstia sob a porta
Onde é que você some?
Que horas você volta?

[canção edipiana Chico Buarque - Você, você]

O amor é filme

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a a gente acorda e hum...
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré e sobem os créditos

O amor é filme e Deus espectador!

"- A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!
Num

Cordel Do Fogo Encantado
“Eu quero ganhar os sapatos Carolina Martori do Calçadoshttp://www.calcados.com