terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hino da Sexta Feira!




Muito bom!kkk

Desabafando.

Bateu uma saudade. Porque me lembrei do tempo em que era bom.
Tudo era tão leve...e calmo, e lindo.
Bateu saudade do tempo em que nos amamos de verdade. E ficar sério era tarefa difícil. Os lábios só sabiam sorrir...
Meu coração me pergunta o que eu fiz.
Já não dá, tá difícil demais ficar assim tão infeliz.
Minha cabeça funcionando o dia inteiro, sem nenhuma organização.
Se errei, juro; Foi pura distração.
Sem querer errei. E a pessoa que eu deveria ter feito sorrir, fiz chorar.
É verdade que talvez eu não tenha te dado valor.
Agora entendo o seu medo de voltar atrás.
Talvez o tempo queira nos dar um tempo pra colocar as coisas no lugar...
Mas meu medo é que isso nos custe caro, porque corremos o risco de uma outra pessoa aparecer. E por tudo que há de mais verdadeiro no mundo, não quero por nada te perder.
Não sei também se têm tanta importância saber quem errou, quem falhou nessa história.
Prefiro pensar que nosso amor irá prevalecer.
Estou sofrendo, não sei te esquecer e me arrependo por todo mal que fiz.
Ainda gosto de você e acho que precisamos de bom senso pra poder tirar a mágoa do peito. Recomeçar.
O mais importante pra dar certo nós temos. O resto, vamos deixar pra trás...
Tenho tido a impressão de que você tem me resumido em erros. E deixado tudo que vivemos e prometemos e que é maior de lado.
Com isso não estou diminuindo minha parcela de culpa.E nem banalizando os motivos que nos trouxeram até aqui. Eu já entendi e sinto onde foi que vacilei. E acabei perdendo um pouco de mim em você.Mas não sei até onde isso têm sido justo.Tanto pra mim, quanto pra você.Pra nós.
Me dediquei. Me esforcei pra ser justa, fiel, leal e completamente sua.
Mas você queria mais, e talvez eu tenha sentido medo ao me perceber tão envolvida, vulnerável. Acabei metendo os pés pelas mãos...
Não quero te perder. Eu te amo demais.
Quando precisar de um abraço, estou aqui.
Quando você decidir, e quiser se não for tarde,sabe onde me encontrar.

Kimbra!

Quero sossegar!




Boom Boom Boom bá.

Simply on my Lips

Anjo (para o meu amor)



Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.


Meu amor,
Hoje acordei mais cedo,
Fiquei te olhando dormir.
Imaginei algum suposto medo para que tão logo pudesse te cobrir.
Tenho cuidado de você todo esse tempo. E você está sobre meu abraço, minha proteção.
Tenho visto você errar, crescer, amar e voar.
Você sabe onde pousar.
Ao acordar já terei partido.
Estarei de longe, escondida.
Mas sempre perto, decerto.
Como se fosse humana, viva.
Vivendo para te cuidar, te proteger.
Sem você me ver.
Sem saber quem sou.
Se sou anjo, ou seu amor!


É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você (2x)
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e comigo (2x)
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e consigo (2x)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Como é fácil escrever, transformar os sentimentos em palavras quando se está bem. Quando se está feliz.
Já escrevi, apaguei, reescrevi mil vezes hoje e nada saiu de mim que conseguisse expressar o que se passa aqui dentro.
Um misto de dor e amor. Saudade e ódio e abandono.
Talvez apague novamente essas linhas, talvez não.Sei que está sendo dificil me erguer. Também não sei se não estaria me cobrando demais, querer estar em pé um dia depois de ter sido atropelada.
Tá foda...e percebo a força que tem a palavra ao me sentir um pouco aliviada só por expressar, apenas por essa tentativa não mais inútil de expressar o que sinto..

Eu, dona de mim mesma, já não mando em meu coração...Porra!
Pensei numa música do Mauricio Manieri: Se quer saber, tudo a ver,por enquanto.



Ser FORTE é amar alguém em silêncio;
é sorrir quando se deseja chorar;
é consolar quando se precisa ser consolado;
é manter-se calmo mesmo no desespero;
é fazer alguém feliz mesmo com o coração em pedaços ;


Sou fraca, confesso.

Triste.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu sou eu. Você é você.




Vivemos paixões, e acreditamos que tudo será eterno, ou pelo menos agimos como se acreditássemos nisso e quando vemos, tudo não passou de momentos.
Uma história.
Acabamos por nos deparar com uma realidade dolorida, fria e cruel.
Porque quando o outro vai embora, sentimo-nos sós. Vazios. Quase que nada, nem ninguém.
Cada um para um lado, cuidando de seus problemas, buscando pelos próprios objetivos que antes eram objetivos comuns.
O que seria mais precioso na vida? Termos alguém ou termos a nós mesmos?
Prefiro ter a mim mesma.
Ter à mim mesma seria a melhor opção, por acreditar que perdendo o outro ainda teria algo em que me apoiar: à mim mesma, os meus ideais.
Tem gente que perde o outro e acaba por perder-se a sí mesmo.
Perderam-se os sonhos, as metas e toda a razão de existir.
Não. Não acredito na possibilidade de amar o outro sem conseguir separar-se deste.
Saber ser individual, único, para a partir dai enxergar o outro e poder enxergar-se no espelho.
É a partir do outro que posso me identificar.
Ele gosta de vermelho. Eu de amarelo.
Ele é preto. Eu branco.

domingo, 5 de setembro de 2010

Teu oceano



Seria necessário entrar no mar para conhecer o segredo do oceano?
Seria preciso ter asas para voar?
Vôo nos meus pensamentos, descubro os segredos que de mim mesma escondi.
Navego em mim mesma, e desvendo minhas fraquezas, meus anceios, meus temores.
Percebo também que sou dona de uma fortaleza, de uma capacidade sobrehumana.
Não importa o que a vida te permitiu. Permita-se!
Não importa pelo o que você já passou. Ultrapasse todas as barreiras.
O importante na vida, penso que seja tentar. A astúcia de tentar, e continuar tentando sempre!
Ninguém nasce sabendo de todas as coisas, e inteligente é aquele que toma a consciência de que o que sabe nunca será o bastante. Por isso, tente!
Tente ser melhor, fazer o melhor. Mas nunca acredite ser o melhor! Isso te faria estacionar, acomodar-se.
Mergulhe nas tuas possibilidades.
Navegue no teu oceano. Voe em busca de asas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sons que confortam!

Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.

Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.

E pode parecer mórbido para uns, masoquismo para outros, mas há quem mate a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.

Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos.

O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar.

O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante.

O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama.

Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.

O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada da pizza.

O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular.

A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.

O sinal da hora do recreio.

A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.

O aplauso depois que você, nervoso, falou em público para dezenas de desconhecidos.

O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.

E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.


Eu adoro esse texto da Martha medeiros. Não poderia deixar de compartilhar!