quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu sou eu. Você é você.




Vivemos paixões, e acreditamos que tudo será eterno, ou pelo menos agimos como se acreditássemos nisso e quando vemos, tudo não passou de momentos.
Uma história.
Acabamos por nos deparar com uma realidade dolorida, fria e cruel.
Porque quando o outro vai embora, sentimo-nos sós. Vazios. Quase que nada, nem ninguém.
Cada um para um lado, cuidando de seus problemas, buscando pelos próprios objetivos que antes eram objetivos comuns.
O que seria mais precioso na vida? Termos alguém ou termos a nós mesmos?
Prefiro ter a mim mesma.
Ter à mim mesma seria a melhor opção, por acreditar que perdendo o outro ainda teria algo em que me apoiar: à mim mesma, os meus ideais.
Tem gente que perde o outro e acaba por perder-se a sí mesmo.
Perderam-se os sonhos, as metas e toda a razão de existir.
Não. Não acredito na possibilidade de amar o outro sem conseguir separar-se deste.
Saber ser individual, único, para a partir dai enxergar o outro e poder enxergar-se no espelho.
É a partir do outro que posso me identificar.
Ele gosta de vermelho. Eu de amarelo.
Ele é preto. Eu branco.

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