sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fiquei com medo que você me achasse infantil e insegura demais e por isso não abri meu coração.
Precisava que você soubesse que sinto uma tristeza cortante cada vez que sinto que sonho sozinha. Cada vez que percebo que não tivemos aquela conversa importante. Que deixamos, ou você sozinho deixou mais uma vez qualquer decisão, positiva ou não para o próximo final de semana.
Talvez eu apague isso antes de publicar, porque escrevo para desabafar e aos poucos as palavras vão me salvando mais uma vez! E quem sabe, o texto possa ser deixado de lado e eu estampe mais uma vez o sorriso nos lábios para te receber e fazer de conta que não está acontecendo nada demais...
Dai você acaba que comprovando sua teoria patética de que sou mais uma neurótica-psicótica-passional na sua vida.
Passou agora pela minha mente brilhante, que talvez as outras surtaram semanas depois de escreverem como escrevo agora e morreram enforcadas no sorrisinho mentiroso de fim de semana.
Nem toda verdade trás felicidade. É mais provável que seja duro de lidar com elas mas ainda assim me engane sendo verdadeiro comigo...e quem sabe contigo.
Não há duvidas: Você se esquece o tempo todo que prometeu me fazer feliz e isso significa quase adivinhar meus pensamentos e me poupar do trabalho que é fazer você perceber que tô triste e quase apagando por dentro.
Desistir de tudo isso? Nem pensar. Esse melodrama todo, acaba virando poesia e isso pra mim é vantagem, já que gosto absurdamente de ler e reler sozinha aos meus textos comendo brigadeiro e chorando dolorida até soluçar.
De certa forma, depois de me rasgar desesperada num pedaço de papel, te amo mais porque acabo percebendo que sou mesmo aquela menina insegura que você agarra no colo e aperta cada vez que diz que quer ficar pra sempre com você.



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